I Parte – Evidências da pluralidade Divina no Antigo Testamento.
Note que embora ELOHIM seja o plural de Deus, não indica três deuses, mas UM Deus, porque o verbo CRIOU, está no singular. Em Gênesis 1:26 lemos: "E disse Deus, façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança...Já no verso 27 lemos: "E criou Deus o homem à Sua imagem...". Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, pág. 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Moisés ao escrever este relato intercalou plural com singular. Mostrando que há um só Deus, que se manifesta em três Pessoas. Logo após a entrada do pecado, continua a descrição: "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós..." (Gênesis.3:22) Perceba novamente a verbo disse o Senhor no singular e como um de nós no plural.
Talvez um dos textos mais claros sobre a existência da Trindade no Antigo Testamento seja o de Isaías 6: 8 e 9 onde lemos: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse Ele: Vai e dize a este povo: Ouvis de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis." O intercâmbio entre singular e plural é o mesmo como nas passagens acima, porém aqui acrescentamos um ingrediente novo. Quem fez este pronunciamento, foi Deus o Pai, foi Jesus ou foi o Espírito Santo? Para os anti-trinitarianos, foi o Pai. Porém, para nós foram os três. Senão, vejamos o seguinte raciocínio: Quem fez o pronunciamento foi Deus o Pai. Isto está correto. Agora leia S.João 12:39-41 que diz: "Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam e Eu os cure. Isaías disse isto quando viu a Sua glória e falou dEle." Observe que João diz claramente que quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi Jesus. Bem, agora vamos ler Atos 28: 25-27. "E como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis: e, vendo vereis e de maneira nenhuma percebereis..." Aqui notamos que Paulo diz que quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi o Espírito Santo.
Agora diante desta apresentação, os anti-trinitarianos vêm com a surrada argumentação de que Isaías, Moisés e os demais escritores bíblicos estão usando o plural de majestade. Novamente ficam sem saída porque os melhores comentaristas como G.A.F. Knight, Robert Morey, Richard Davies e outros afirmam que o plural de majestade não era usado no período do Antigo Testamento. Que isto é uma inovação de nosso tempo. Bastam ver as declarações dos reis de Israel, Judá e outros monarcas da época, que eles jamais usaram este recurso. Max Hatton, Undertanding The Trinity, pág. 27, Atumn House, Alma Park Grantham, England, 2002.
Um outro argumento usado pelos anti-trinitarianos é o verso de Deuteronômio 6:4: O Verso diz: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o ÚNICO Senhor." Enfatizam que a palavra ÚNICO, é determinante e esclarecedora. Vamos fazer uma análise da palavra ÚNICO. Na língua Hebraica, há duas palavras para determinar uma UNIDADE. Se for uma unidade absoluta, usa-se a palavra YACHID. (Pronuncia-se Iarrid) Mas, se for uma unidade composta, usa-se a palavra ECHAD. (Pronuncia-se Errad) Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs. 33 e 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Vejamos alguns exemplos de cada uma das palavras. Em Gênesis 2:24 lemos: "Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos UMA CARNE." Um homem e uma mulher formam uma unidade composta por duas pessoas. Ao decifrar os sonhos de Faraó, José falou: "O sonho de Faraó é UM SÓ." (Gen. 41:25) Embora fossem dois sonhos, José disse que os sonhos formavam uma unidade composta. Quando os espias voltaram trazendo os frutos da terra, Moisés escreveu: "Depois vieram até o vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com UM cacho de uvas".... (Num.13:23) Um cacho de uvas é uma unidade composta de muitas uvas. Em todos os exemplos mencionados, a palavra usada foi ECHAD. E como já vimos, esta palavra indica uma UNIDADE COMPOSTA. Max Hatton, Undertanding The Trinity, pág. 28, Atumn House, Alma Park Grantham, England, 2002.
Agora vamos ler Gênesis 22:2: "E disse: Toma agora o teu filho, o teu ÚNICO filho a quem amas, e vai-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto..." Verso 12: "Não estendas a tua mão sobre o moço...agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu ÚNICO". Aqui é uma unidade absoluta. Isaque era único em sua espécie. Neste caso, a palavra usada foi YACHID. Voltemos agora para Deuteronômio 6:4. Qual palavra Moisés usou ECHAD ou YACHID? Moisés usou a palavra ECHAD. Logo quando a Bíblia diz que o Senhor Deus é o único Senhor, está falando de uma UNIDADE COMPOSTA".
II Parte - A Trindade aparece com mais clareza no Novo Testamento
Após Sua ressurreição, Jesus diz aos Seus discípulos: "Fazei discípulos de todas as nações", batizando os convertidos "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:19 e 20) Observe que o substantivo nome, aparece no singular. Em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas se menciona três pessoas. Esta similaridade com os textos do Antigo Testamento onde o verbo aparece no singular e os nomes no plural, indica que há um só Deus, mas três pessoas coeternas. Nisto Cremos,pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.
"Quando o nascimento de Cristo foi anunciado pelo anjo, este declarou: ": "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente Santo que há de nascer, será chamadoFilho de Deus" (Lucas 1:35).
O apóstolo Paulo ao terminar a segunda carta aos Coríntios declara cristalinamente: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13).
Quando pensamos neste texto como um desafio para termos comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, entendemos que somente se pode ter comunhão com uma Pessoa e não com um poder ou com uma força. Então, se somos chamados para ter comunhão com o Espírito Santo, fica claro que Ele é uma Pessoa, do contrário como se manteria comunhão com alguma coisa que não uma pessoa?
"Não existe distancia entre as pessoas da Divindade triúna. Todas elas são divinas, e assim compartilham seus poderes e qualidades divinas. ...Na economia da Divindade, a autoridade final recai sobre os três membros. Embora a Divindade não seja apenas uma Pessoa, Deus é um em propósito, mente e caráter. Esta unicidade não oblitera as personalidades distintas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tampouco a existência destas personalidades separadas destrói o conceito monoteísta das Escrituras, de que Pai, Filho e Espírito Santo são um único Deus." - Nisto Cremos,pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.
III A trindade nos escritos de Ellen White
Ellen White veio com sua família da igreja Metodista para o Movimento Adventista. Como os Metodistas são trinitarianos, é lógico pensarmos que ela era trinitariana. No começo de seu ministério, embora chamada e eleita por Deus como profetisa, não se pode afirmar que ela tivesse compreensão clara e cabal de todos os assuntos doutrinários. Em outubro de 1844, ela cria como os demais na doutrina da porta fechada. Após sua primeira visão em dezembro de 1844, ela ainda continuou a observar o domingo. E após aceitar o sábado, continuou a guardá-lo erroneamente das seis horas da tarde de sexta- feira até às seis horas da tarde do sábado, até que Deus lhe mostrou em visão que estava errada.. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Assim sendo, podemos afirmar que embora fosse trinitariana, seu conhecimento maior, mais abarcante e mais completo desta doutrina foi aprofundado dos anos de 1890 para frente. Em 1898 com a publicação do Desejado de Todas as Nações, parece que esta fase madura do assunto tornou-se muito clara e definida. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.208 a 210, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002. Veja algumas citações dela a partir destas datas:
"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade (Trindade @), o Espírito Santo." Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37. (1897)
"Cristo enviou Seu representante, a terceira pessoa da Divindade (Trindade@), o Espírito Santo. Nada podia superar esse Dom. ..." Manuscrito 44, (1898) Citado em Meditações Matinais de 2002, pág. 301.
"Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa atuação da terceira pessoa da Divindade (Trindade@), a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. Ellen White, CD Rom,2002 - Casa Publicadora Brasileira, O Desejado de Todas as Nações, pág. 671".
"Os eternos dignitários celestes - Deus, Cristo e o Espírito Santo - munindo-os [aos discípulos] de energia sobre-humana, ... avançariam com eles para a obra e convenceriam o mundo do pecado". Manuscrito 145, (1901.)
"Há três pessoas vivas pertencentes à Divindade (Trindade@) celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo. Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. ( 1905) Citado em Evangelismo, pág. 616.
Conclusão:
Concluímos esta exposição orando ao Pai, em nome de Jesus e pedindo que o Santo Espírito possa nos ajudar em nossas fraquezas para que a comunhão com o trio celestial possa ser uma constante em nossa vida. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Afinal se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Um Deus, oramos aos três, temos comunhão com os três e adoramos os três. E enquanto o Pai nos espera de braços abertos, e o Filho intercede por nós no santuário celestial, ouçamos a voz do Espírito Santo que juntamente com a esposa dizem vem. (Apoc. 22:17) Sendo assim, que "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13). Amém.
(@) Nota do autor. Nos textos originais de Ellen White em inglês, não aparece a palavra Trindade, mas sim a palavra Godhead, que significa Divindade. Ela usa também a palavra Trio. O leitor verá que a palavra Trindade foi colocada entre parêntese, porque nos livros em português aparece a tradução Trindade. Queremos dizer que embora não apareça a palavra Trindade nos originais, a tradução está correta, porque no corpo do texto aparecem as três pessoas nominadas - Pai, Filho e Espírito Santo ou Trio. Portanto Trio - ou Pai, Filho e Espírito Santo, formam uma Trindade.
Ivanaudo B. Oliveira. Secretário USB.
DIVINDADE DE CRISTO
Um elemento crucial na doutrina da Trindade é a
divindade de Cristo. Diante do ensinamento de que há um Deus em três pessoas, e
que cada uma dessas pessoas é plenamente divina, é importante verificarmos o
que as Escrituras ensinam sobre a divindade de Cristo. Existem passagens no
Novo Testamento que confirmam a plena deidade de Cristo.
João 1:1-3;14. “No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” A frase introdutória “no princípio”
nos leva de volta ao começo do tempo. Se o Verbo estava “no princípio”, então
Ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno.
“O Verbo estava com Deus” nos diz
que o Verbo era uma pessoa ou personalidade separada. O Verbo não estava em (en) Deus, mas com (pros) Deus. Desde
que o Pai e o Espírito Santo são Deus, a palavra “Deus” muito provavelmente
inclui esses dois outros membros da Trindade.
“E o Verbo era Deus”. O Verbo não
era uma emanação de Deus, mas Deus mesmo. Embora o verso 1 não diga quem é o
Verbo, o verso 14 claramente O identifica: “E o Verbo Se fez carne, e habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do
unigênito do Pai.” Como disse Arthur W. Pink, “é impossível conceber uma
afirmação mais enfática e inequívoca da deidade absoluta do Senhor Jesus
Cristo”.21
João 20:28. “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e
Deus meu.” Essa é a única vez, nos evangelhos, em que alguém se dirige a
Cristo, chamando-O de “meu Deus” (ho Theos mou). É
significativo que nem Cristo nem João desaprovaram a declaração de Tomé; pelo
contrário, esse episódio constituiu um ponto alto da narração do evangelista,
que imediatamente fala a seus leitores: “Na verdade fez Jesus diante dos
discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes,
porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (vs. 30 e 31). Este
evangelho, diz João, foi escrito para persuadir outros indivíduos a imitarem
Tomé no reconhecimento de Cristo como “Senhor meu e Deus meu”.
Filipenses 2:5-7. Essa passagem foi escrita para
ilustrar a humildade. Mas é um dos textos de apoio à divindade de Cristo.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele,
subsistindo em forma [morphé] de Deus não julgou como
usurpação [harpagmos] o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se
esvaziou, assumindo a forma [morphé] de servo,
tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana…”
Morphé, que significa “forma” ou
“aparência visível’, é uma palavra descritiva da natureza genuína, a essência,
de uma coisa. “Não se refere a qualquer forma mutável, mas uma forma específica
da qual dependem a identidade e o status.”22 Morphé contrasta com schema (2:8), que também significa
“forma” porém no sentido de aparência superficial, ao invés de essência. O
substantivo harpagmosaparece apenas nesse texto, no Novo Testamento, e o
verbo correspondente significa “roubar, tirar à força”. No grego secular, o
substantivo significa “roubo”.
O contexto deixa claro que Jesus
não cobiçou, não tentou roubar “o ser igual a Deus”; não tentou agarrar-Se à
igualdade com Deus a qual Ele possuía intrinsecamente. Em outras palavras, não
tentou reter Sua igualdade com Deus pela força. Em vez disso, “tratou-a como
uma oportunidade para renunciar qualquer vantagem ou privilégio decorrentes;
como uma oportunidade para auto-empobrecimento e sacrifício próprio sem
reserva”.23 Esse é o significado da expressão
“antes a Si mesmo Se esvaziou”. Sua igualdade com Deus era algo que Ele possuía
intrinsecamente; e alguém igual a Deus deve ser Deus. Assim, essa “é uma
passagem que demanda a compreensão de que Jesus era divino no mais pleno
sentido”.24
Colossenses 2:9. “Porquanto nEle habita
corporalmente [somatikos] toda a plenitude [pleroma] da Divindade.” O termo grego pleroma tem o significado básico de
“plenitude”, “plenamente”. No Antigo Testamento ele é aplicado à plenitude da
Terra ou do mar (Sal. 24:1; cf. 50:12; 89:11; 96:11; 98:7), que é citada em I Coríntios
10:26. No grego secular, pleroma referia-se à totalidade da
tripulação de um navio, ou à quantia necessária para completar uma transação
financeira. Em Colossenses 1:19 e 2:9, Paulo usa a palavra para descrever a
soma total de cada função da divindade.25
Essa plenitude habita
corporalmente em Cristo, mesmo durante Sua encarnação, Ele reteve todos os
atributos essenciais da divindade, embora não os empregasse em benefício
próprio. “… Foi claramente visto que a divindade habitava na humanidade, pois
através do invólucro terrestre, vez após vez cintilavam lampejos de Sua
glória.”26
Tito 2:13. Paulo descreve os santos como
“aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus
e Salvador Cristo Jesus”. Notemos que: 1) De acordo com uma regra da gramática
grega, o artigo o antes de “Deus” e “Salvador” une
esses dois substantivos como designações do mesmo objeto. Assim, Jesus Cristo é
“o grande Deus e Salvador”. 2) Todo o Novo Testamento aguarda a segunda vinda
de Cristo. 3) O contexto do verso 14 fala apenas de Cristo. 4) Essa
interpretação está em harmonia com outras passagens, tais como João 20:28; Rom.
9:5; Heb. 1:8; II Ped. 1:1, de modo que esse texto é mais uma afirmação da
divindade de Cristo.
Mateus 3:3. “… Voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor.” De acordo com o verso 1, esse texto de Isaías
refere-se a João Batista que era o precursor do Messias. Em Isaías 40:3, a
palavra traduzida como “Senhor” é Yahweh. Assim, o Senhor cujo caminho João
prepararia não era outro senão o próprio Jeová.
Romanos 10:13. “Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo.” O contexto (vs. 6-12) deixa claro que, ao se
referir ao “nome do Senhor”, Paulo está pensando em Cristo. O texto é uma
citação de Joel 2:32, onde novamente a palavra Senhor é tradução do hebraico Yahweh.
Hebreus 1:8 e 9. “O Teu trono, ó Deus, é para todo
o sempre… por isso Deus, o Teu Deus Te ungiu…” Neste capítulo, são usados sete
textos do Antigo Testamento para apoiar o argumento de que Cristo é superior
aos anjos. O quinto texto, citado nos versos 8 e 9, é Sal. 45:6 e 7, onde um
rei da casa de Davi é mencionado como “Deus”. Seria isto uma hipérbole poética,
como algumas vezes é encontrada em cortes orientais, ou está o texto apontando
para outra pessoa além do Antigo Testamento, príncipe da casa de Davi? Para os
poetas e profetas hebreus, um príncipe da casa de Davi era o vice-regente do
Deus de Israel; pertencente à dinastia à qual Deus fizera promessas especiais
ligadas ao cumprimento de Seu propósito no mundo. Ao lado disso, o que era
apenas parcialmente verdadeiro na linhagem e no governo histórico de Davi, ou
mesmo em sua pessoa, deveria ser compreendido plenamente quando aparecesse o
filho de Davi, no qual todas as promessas e ideais associados com a dinastia
deveriam ser incorporados. Agora, finalmente, o Messias aparecera. Em sentido
pleno, era possível para Davi, ou qualquer dos seus sucessores, que este
Messias pudesse ser referido não apenas como Filho de Deus (v. 5), mas como
realmente Deus, pois Ele é o Messias da linhagem de Davi, a refulgente glória
de Deus e a própria imagem de Sua substância.27 Todas essas passagens indicam que
Cristo e Yahweh são um.
AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS
Cristo nunca afirmou diretamente Sua divindade, mas
dizia ser o Filho de Deus (Mat. 24:36; Luc. 10:22; João 11:4). E, de acordo com
a idéia hebraica de filiação, tudo o que o pai é o filho também é. Os judeus
entenderam que assim Ele estava reivindicando igualdade com o Pai: “Por isso,
os judeus ainda mais procuravam matá-Lo, porque não somente violava o sábado,
mas também dizia que Deus era Seu próprio Pai, fazendo-Se igual a Deus” (João
5:18; cf. 10:33).
Repetidas vezes Cristo disse
possuir o que só pertence a Deus. “Ele falou dos anjos de Deus (Luc.12: 8 e 9;
15:10) como Seus anjos (Mat. 13:41). Referiu-Se ao reino de Deus (Mat. 12:28;
19:14 e 24; 21:31 e 34) e aos eleitos de Deus (Mar. 13:20) como Suas
propriedades.”28 Em Lucas 5:20 Jesus perdoou os
pecados do paralítico, e os judeus, com base em Isaías 43:25, argumentaram:
“Quem pode perdoar pecados senão Deus?” Dessa forma, a ação perdoadora de Jesus
O identificava como Deus.
A divindade de Cristo também é
indicada no uso que fez do tempo presente em Sua resposta aos judeus: “Antes
que Abraão existisse [genesthai] Eu sou [ego eimi]” (João 8:58). Ao usar o termogenesthai – “nascesse” ou “se tornasse” – e ego eimi – “Eu sou” –, Jesus contrasta Sua
existência eterna com o início histórico da existência de Abraão. Pelo menos os
judeus compreenderam dessa maneira, ou seja, que Jesus reivindicava ser Yahweh, o “Eu sou” da sarça ardente
(Êxo. 3:14); por isso, apanharam pedras para matá-Lo (João 8:59).
Finalmente, o fato de que Jesus aceitou adoração
evidencia que Ele próprio reconhecia Sua divindade. Depois que Jesus apareceu
aos discípulos andando sobre as águas, “eles O adoraram” (Mat. 14:33). O cego
que teve a visão restaurada, depois de lavar-se no tanque de Siloé, “O adorou”
(João 9:38). Após a ressurreição, os discípulos foram para a Galiléia onde
Cristo lhes apareceu. E eles “O adoraram” (Mat. 28:17).
E Ellen White assegura: “Em
Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. ‘Quem tem o Filho tem a
vida.’ I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o
crente.“29
“Falando de Sua preexistência,
Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca
houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus.”30
TEXTOS DIFÍCEIS
Os antitrinitarianos usam alguns textos para apoiar
a idéia de que Jesus, em algum tempo na eternidade, foi gerado, isto é, que Ele
teve um começo e que não é absolutamente igual a Deus.
Apocalipse 3:14. Aqui, Jesus, “a Testemunha fiel e
verdadeira”, é mencionado como “o princípio da criação de Deus”, o que leva
alguns a interpretarem que Ele foi criado em algum ponto no passado, sendo
assim a primeira obra de Deus.
Mas a palavra grega traduzida
como “princípio” é arché. Além de “princípio”, ela também
significa “causa primeira ou principal”, “soberano”, “regente”. O próprio Pai
também é chamado “princípio”, em Apoc. 21:6.
O mesmo título é novamente
aplicado a Cristo em Apoc. 22:13. Embora a palavra arché possa ter um sentido passivo, o
que poderia fazer de Jesus o primeiro ser criado, o sentido ativo do termo O
torna a “causa principal” o “criador”. Que Jesus não é o primeiro ser criado,
mas o próprio criador, é o testemunho de outras passagens do Novo Testamento
(João 1:3; Col. 1:16; Heb. 1:2).
Provérbios 8:22-31. “Eu nasci…” (v. 24). Argumenta-se
que esse verso se refere a Jesus, ensinando que Ele foi nascido ou criado. Mas
o contexto da passagem fala da sabedoria, não sobre Jesus. A personificação da
sabedoria é uma figura literária que ocorre também em outras partes das
Escrituras. Em Salmo 85:10-13, temos “misericórdia e verdade” encontrando-se,
“justiça e paz” se beijando. Em Salmo 96:12, “os campos” se alegram, e “todas
as árvores dos bosques regozijarão diante do Senhor”. (Ver também I Crôn.
16:33; Isa. 52:9; Apoc. 20:13 e 14). Esse tipo de alegoria não deve ser
interpretada literalmente. “A personificação é uma figura literária e poética
que serve para criar atmosfera e para avivar idéias abstratas e objetos
inanimados, ao representá-los como se fossem seres humanos.”31
A personificação do divino atributo da sabedoria
começa no capítulo 1: “Grita na rua a sabedoria, nas praças levanta a sua voz”
(v. 20). No capítulo 3, é-nos dito que ela “mais preciosa é do que pérolas” e
“os seus caminhos são… paz” (vs. 15 e 17). No capítulo 7 ela é chamada “irmã”
(7:4); e no capítulo 8, a sabedoria mora junto com a prudência (8:12).
Sabedoria personificada também é o tema de Provérbios 9:1-5. Aplicar tais
passagens a Cristo exige um modelo alegórico de interpretação que nos leva a
métodos incompatíveis com outras passagens. Foi justamente esse tipo de
hermenêutica que suscitou a rejeição do método alegórico de interpretação pelos
reformadores. É importante notar que nenhum verso dessa passagem é citado no
Novo Testamento.
Provérbios 8:22-31 contém imagens
poéticas que necessitam ser bem interpretadas. A primeira frase no verso 22
pode ser traduzida como “o Senhor me possuiu”, “o Senhor me criou”, ou “o
Senhor me gerou”. O significado básico do verbo qanah é “comprar”, “adquirir” e
“possuir”. Mas as outras duas traduções são também possíveis. Além de qanah, duas outras palavras referem-se à
sabedoria nesse texto: nasak = “estabelecer” (v. 23) e chil = “nascer” (vs. 24 e 25). O
pensamento básico é sempre o mesmo, isto é, a sabedoria estava com Deus antes
do início da criação. Se Deus a criou, se foi gerada ou simplesmente possuída,
não é o foco. O que é central não é o modo de sua origem, mas sua antiguidade e
precedência dentro da criação de Deus. Considerando a linguagem poética e
metafórica da passagem, ela não deve ser usada para estabelecimento de qualquer
doutrina sobre uma suposta origem de Cristo.
Ellen White, às vezes, aplicou
homileticamente Provérbios 8 a Cristo; mas ela usou o texto para apoiar Sua
preexistência eterna. Antes de usar Provérbios 8, ela disse que “Cristo era,
essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a
eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre”.32
Colossenses 1:15. Cristo é “o primogênito de toda a
criação”. Considerando que Ele é chamado primogênito (prototokos), argumenta-se que deve ter tido um começo.
Mas o termo “primogênito”, nesse texto, é um título e não a definição de uma
condição biológica. Segundo 1:16, tudo foi criado por Jesus. Portanto, Ele não
poderia criar a Si mesmo.
A palavra “primogênito” tem um significado especial
para os hebreus. Em geral, o primogênito era o líder de um grupo de pessoas ou
uma tribo, o sacerdote na família, e o único que recebia a herança duas vezes
mais que seus irmãos. Ele tinha certos privilégios e responsabilidades. Algumas
vezes, entretanto, o fato de que alguém fosse o primogênito não importava aos
olhos de Deus. Por exemplo, embora Davi fosse o filho mais novo, Deus o chamou
de “Meu primogênito” (Sal. 89:20 e 27). A segunda linha do paralelismo no verso
27 nos diz que isso significava que Davi devia se tornar o rei mais exaltado.
Vejamos também as experiências de Jacó (Gên. 25:25 e 26; Êxo. 4:22) e Efraim
(Gên. 41:50-22; Jer. 31:9). Nesses casos, “primeiro”, no sentido de tempo, foi
desconsiderado. O importante era apenas a distinção e a dignidade de quem era
chamado primogênito. No caso de Jesus, esse termo também se refere à Sua
posição exaltada e não a um ponto no tempo no qual Ele tenha sido criado.
Em Colossenses 1:18, Cristo é chamado “o
primogênito de entre os mortos”, embora não o tenha sido cronologicamente.
Sabemos que Moisés e outros O precederam. O sentido é que Ele é o preeminente.
João 1:1-3. “No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Alguns dizem que aqui há uma
distinção entre Deus o Pai, que é o Deus, e Jesus, que é apenas um deus. O termo grego para Deus (theos) é encontrado com artigo (ho), “o Deus”, ou sem artigo, “deus” ou “Deus”. Em João
1:1-3, o Pai é chamado ho theos ao passo que o Filho é chamado theos. Será que isso justifica a
argumentação de que o Pai é Deus Todo-poderoso, enquanto o Filho é apenas um
deus menor?
O termo theos sem artigo freqüentemente também
é usado para o Pai, inclusive no mesmo capítulo (João 1:6, 13 e 18; Luc. 2:14;
Atos 5:39; I Tess. 2:5; I João 4:12; II João 9).
Jesus também é chamado o Deus (Heb. 1:8 e 9; João 20:28).
Em outras palavras, o uso do termo Deus, com ou sem artigo, não pode ser
argumento para se fazer distinção entre Deus o Pai e Deus o Filho. Deus o Pai é theos e ho theos, assim como o Filho.
Muitas vezes, a ausência do artigo, no idioma
grego, denota qualidade especial. Nesse caso, o substantivo não deveria ser
traduzido com o artigo indefinido “um”.
Se João tivesse usado o artigo
definido cada vez em que aparece theos, ele estaria indicando a existência de apenas uma
pessoa divina. Mas João 1:1 diz: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com
Deus, e o verbo era theos.” Caso tivesse usado apenas ho theos, deveríamos ler: “No princípio era
o Verbo e o Verbo estava com ho theos, e o Verbo era ho theos.” Segundo João 1:14, o Verbo é
Jesus. Portanto, substituindo “Verbo” por “Jesus” temos a sentença “no
princípio era Jesus e Jesus estava com ho theos, e Jesus era ho theos.” Ho theos refere-se claramente ao Pai. O
texto modificado seria: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com o Pai, e
o Verbo era o Pai.” Isso é teologicamente errado. Falando de duas pessoas da
Divindade, João não teve escolha senão usar ho theos uma vez e, na seguinte vez, usar theos. A ausência de artigo no segundo
caso não pode ser usada como argumento contra a igualdade entre Pai e Filho.
João 1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9. Esses versos falam de Jesus como
o Filho unigênito (monogenes) do Pai. Em razão disso,
algumas pessoas sugerem que a palavra grega monogenes indica que Jesus foi gerado
literalmente.
A palavra monogenes significa “único de uma espécie”.
Seu uso ocorre nove vezes no Novo Testamento. Três vezes em Lucas (7:12; 8:42;
9:38) sempre se referindo a um único filho. Nos escritos de João, ela aparece
cinco vezes (1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9), como uma designação do
relacionamento de Cristo com o Pai. Em Hebreus 11:17, ela se refere a Isaque
como o filho unigênito de Abraão. Sabemos, entretanto, que Isaque não era o
único filho do patriarca. Era o único filho da promessa. A ênfase aqui não é
sobre o nascimento, mas sobre a unicidade do filho.
O termo normalmente traduzido
como “gerado” é gennao. Ele aparece em Hebreus 1:5 e pode
estar se referindo à ressurreição ou à encarnação de Cristo. Na versão
Septuaginta, a palavra monogenes é a tradução da palavra hebraica yachid, cujo significado é “único” ou
“amado” (cf. Mar. 1:11, em conexão com o batismo de Jesus).
Não é claro se monogenes se refere apenas ao Senhor
ressuscitado, histórico, ou também ao Senhor preexistente. Mas é interessante
notar que nem João 1:1-14, nem 8:58 e nem o capítulo 17 usam o termo Filho para
o Senhor preexistente.
Mateus 14:33. “És Filho de Deus!”. Esse é um
título messiânico (Sal. 2:7; Atos 13:33; Heb. 1:5), que enfatiza a deidade de
Jesus. Embora seja um dos muitos títulos que possuía, Ele o usava muito
raramente para referir-Se a Si mesmo (João 11:4). Na tentativa de compreender
quem era Cristo, todos esses títulos necessitam ser investigados para termos um
quadro coerente. Que o título “Filho de Deus” salienta a divindade de Jesus é
evidente em João 10:29-36. Isso é apoiado posteriormente pelo fato de que o
Filho é a exata imagem de Deus, sendo igual ao Pai (Col. 1:15; Heb. 1:3; Filip.
2:6)
A palavra “Filho” tem um amplo significado na
linguagem original. Portanto, não é possível reduzi-la aos limites de idiomas
modernos, dando-lhe um significado literal. A filiação de Jesus é atestada em
conexão com o Seu nascimento (Luc. 1:35), batismo (Luc. 3:22), transfiguração
(Luc. 9:35) e ressurreição (Atos 13:32 e 33). A Bíblia silencia quanto a se
esses títulos descrevem o eterno relacionamento entre Pai e Filho. Em qualquer
caso, as Escrituras atribuem existência eterna a Jesus (Isa. 9:6; Apoc. 1:17 e
18). Durante a encarnação, Jesus subordinou-Se voluntariamente ao Pai, sendo o
Filho de Deus. Isso incluiu a entrega de prerrogativas, mas não a natureza da
deidade. O Senhor ressuscitado, ao ser entronizado como Rei e Sacerdote, também
aceitou voluntariamente a prioridade do Pai, mas Ele e o Pai são, conforme a
Escritura, personalidades iguais e coeternas da Divindade.
O ESPÍRITO SANTO
Que o Espírito Santo é uma pessoa divina, igual em
substância, poder e glória com o Pai e o Filho, podemos observar nas Escrituras.
É um Ser pessoal. Alguns crêem que o Espírito Santo
é um “poder” ou uma “energia” de Deus. Mas há muitos versos onde o Ele é
mencionado junto com o Pai e o Filho (Mat. 28:19; I Cor. 12:4-6; II Cor.
13:14). Isso indica que o Pai e o Filho são pessoas; portanto, o Espírito Santo
deve também ser uma pessoa. Freqüentemente, o pronome masculino “Ele” é usado
em referência ao Espírito Santo (João 14:26; 15:26; 16:13 e 14), embora a
palavra grega para Espírito (pneuma) seja neutra
e não masculina. A palavra “consolador” ou “confortador” (parakletos) refere-se a uma pessoa, não a uma força.
O Espírito Santo fala (Atos 8:29), ensina (João
14:26), dá testemunho (João 15:26), intercede por outros (Rom. 8:26 e 27),
distribui dons (I Cor. 12:11) e proíbe ou permite certas coisas (Atos 16:6 e
7). De acordo com Efés. 4:30, o Espírito Santo pode também ser entristecido.
Essas atividades são características de uma pessoa, não de uma força.
É Deus. As Escrituras vêem o Espírito
Santo como Deus. Desde a eternidade de Deus o Espírito Santo participa da
Divindade como Seu terceiro componente. Em Mat. 28:19, os discípulos foram
ordenados a batizar “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esse verso
coloca o Espírito Santo em igualdade com o Pai e o Filho. Ao repreender
Ananias, Pedro lhe disse que mentindo ao Espírito Santo, ele tinha mentido “não
a homens mas a Deus” (Atos 5:3 e 4).
“O Espírito Santo é onipotente.
Ele distribui dons espirituais ‘como Lhe apraz, a cada um individualmente’ (I
Cor. 12:11). Ele é onipresente; habitará com Seu povo para sempre (João 14:16).
Ninguém pode fugir à Sua influência (Sal. 139:7-10). Ele também é onisciente,
porque ‘a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus’ e ‘as
coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus’ (I Cor. 2:10 e 11).”33
Ellen White acreditava na
personalidade do Espírito Santo: “Precisamos reconhecer que o Espírito Santo,
que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos.”34
Vimos então que a Divindade existe em uma
pluralidade; que Jesus é Deus, coexistente desde a eternidade com o Pai, e que
o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Há muitos outros detalhes
sobre o tema, os quais somente no Céu entenderemos plenamente.
Textos difíceis da Bíblia são melhor compreendidos
em harmonia com o restante da Escritura. Embora o mistério da Trindade nunca
possa ser completamente entendido pelo homem finito, é uma doutrina bíblica,
apoiada por escritos de Ellen White e é uma das 27 crenças fundamentais da Igreja.
Fonte: Revista Ministério – março/abril
de 2005, pp. 15-22
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